Para a Professora Doutora Carmélia Aparecida Silva Miranda
“A memória, na qual cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir ao presente e ao futuro. Devemos trabalhar de forma que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.”
(Jacques Le Goff, historiador, 2003)
“Kinshasa, Beirute, Maranhão/ O negro que lute/ Pra poder sonhar em mudar isso aqui/ O poder tem tantas mãos, e só sabe mentir...”
(Djavan, na música Soweto, de 1987)
Estivemos presentes ao lançamento do livro da Professora Doutora Carmélia Aparecida Silva Miranda, “Vestígios Recuperados: Experiências da Comunidade Negra Rural de Tijuaçu – BA”, que aconteceu na Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim, no dia 14 deste mês de junho. O livro, conforme palavras da Professora Doutora Yvone Dias Avelino, orientadora do trabalho, no prefácio, “é o resultado de uma exaustiva e competente pesquisa, que resultou na Tese de Doutorado da autora”. Na cerimônia de lançamento do livro, além da autora, a mesa foi composta por professores, pelo prefeito da cidade, um vereador e duas representantes do distrito de Tijuaçu que, nos seus discursos, falaram da luta daquela comunidade negra rural, remanescente de quilombo, de se impor na luta contra a discriminação e o preconceito.
Na orelha do livro, Joanice Santos Conceição, doutoranda em Ciências Sociais/Antropologia, pela PUC-SP, nos dá uma ideia geral do que trata o livro: “A história da população negra brasileira passa pelo Quilombo dos Palmares. Esse fato traz à tona narrativas do quilombo de Tijuaçu que teve como fundadora Mariinha Rodrigues, personagem fulcral que tão bem soube criar estratégias para vencer os sofrimentos do período escravista, legando aos descendentes uma história de dignidade. Assim, a autora alia pesquisa documental aos depoimentos, desvelando a população, ao passo que aponta traços identitários como o “Samba de lata” e “A latinha da mamãe” que vêm sendo preservados pelas novas gerações . Essa obra interessa a historiadores, antropólogos, sociólogos e todos que almejam compreender as dinâmicas da população negra frente às modernidades do século XXI.” A Professora Doutora Yvone Dias, no prefácio do livro aponta também que “trata-se de um estudo histórico que se encaixa no interdisciplinar, onde o olhar atento da pesquisadora experiente interliga as fontes e os registros em um diálogo com a Historiografia e com a Oralidade. Registrando homens e mulheres na multiplicidade de suas tarefas cotidianas, na construção dos espaços e nas diversas temporalidades, valoriza as reminiscências nas marcas que a história deixou ao longo do seu processo, de uma forma didática, profunda e competente.”
A autora do livro em questão, dentre outras funções, é também coordenadora do Colegiado de História da Faculdade Cenecista de Senhor do Bonfim – FACESB – na qual ministramos a disciplina História do Brasil. No dia 16 deste, uma equipe do 3º semestre apresentou, como atividade avaliativa desta disciplina, um ótimo seminário sobre a temática Religiões Afro-Brasileiras e a Mulher Negra. A equipe levou componentes de um terreiro de umbanda de Senhor do Bonfim, que sanaram várias dúvidas da turma sobre as religiões afro-brasileiras, sobretudo o candomblé e a umbanda. Após os vários questionamentos, com as devidas respostas, a equipe prestou homenagens a mulheres negras guerreiras de Senhor do Bonfim e contaram as histórias de Carolina de Jesus, Clementina de Jesus e Lélia Gonzáles.
As pessoas – professores e estudantes, principalmente – estão se mobilizando para debater sobre a discriminação/preconceito racial no Brasil, no Nordeste e sobretudo aqui na nossa Bahia; e estão na busca por alternativas e/ ou soluções. Já é um bom começo. É preciso mesmo criar saídas/estratégias para enfrentar essa lástima sofrida pelos afro-descendentes neste País. O problema do racismo aqui é secular e a sociedade precisa mesmo se aproximar mais das questões que envolvem a cultura negra. Como está a condição do negro atualmente? Temas como o papel da mulher negra, mercado de trabalho para o negro e as cotas nas universidades, no mercado de trabalho e na política devem ser mais discutidos, mas antes, devem ser melhor estudados. E foi isso que fez a Professora Doutora Carmélia Aparecida. Já na Introdução do seu livro, na página 17, ela discute a questão política: “Na época das eleições, os políticos da região costumavam taxar os habitantes de Tijuaçu como traidores, tendo em vista que os mesmos prometiam votar em um candidato e no momento da eleição votavam em outro. Percebo hoje que essa postura era uma estratégia de defesa utlizada por esses habitantes, pois votavam naqueles que achavam merecedores dos seus votos, não naqueles que faziam promessas que raramente eram cumpridas. Diferentemente da concepção que considera essa gente como traidora, o que se evidenciou durante a investigação e a análise das narrativas referentes a essa problemática, foi que essa postura revelava-se como uma estratégia de defesa e de resposta ao comportamento desses políticos que só apareciam no distrito na ápoca das eleições, deixando à deriva os problemas que afetavam a população. Assim sendo, a postura dessa gente era uma forma de protesto, de resistência e de insatisfação frente ao descaso dos representantes políticos em relação ao distrito.” Como sempre alertamos aos nossos alunos: tudo é uma questão de política. Portanto, é preciso acordar para a luta!
O professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Edivaldo César, em depoimento ao Informativo Em Campus, disse que é preciso “afirmar cada vez mais o negro dentro da sociedade baiana, onde somos mais de 80%, os quais não ocupam cargos merecidos no mercado de trabalho”. Disse também que, “com a adoção do sistema de cotas, tem melhorado, mas a maioria dos negros não se entrega aos trabalhos em prol dessa causa.” É mesmo muito difícil acabar com o racismo e o preconceito, mas divulgando mais a cultura negra e os projetos sociais que vêm sendo realizados ajudam a minimizar a discriminação.
No Brasil existe o racismo cordial. É aquele que a maioria dos praticantes não assume, mas exerce diariamente. No mesmo Informativo citado acima, Romero Mateus afirma que “a existência deste racismo à brasileira pode ser percebida mais expressivamente na luta pela inserção no mercado de trabalho, quando milhares de negros são excluídos da socialização trabalhista formal, por não estarem adequados aos padrões de beleza determinados pelas empresas, como em faixas do tipo: ‘Exige-se boa aparência’. Boa aparência esta que leva um significado número de cidadãos afro-descedentes a alisarem seus cabelos para se inserirem neste mercado.” Mais especificamente sobre esta temática, analisemos essa nota provocadora e pertinente da historiadora Sandra Santos, publicada no livro “Rap e educação – Rap é educação: “A abolição, oficial, da escravidão negra no Brasil ocorreu em 13 de maio de 1888, portanto há apenas 122 anos. É pouco para a total reorganização sócio-econômica e psicológica de um grupo que sofreu durante mais de três séculos as agruras do trabalho forçado, considerado no mesmo nível de animais de carga... e parece ser pouco, também, para uma sociedade que cresceu à sombra do estigma do preconceito com relação ao trabalho braçal, como forma de sobrevivência, e à cor da pele, como cartão de visitas. Após o decreto da princesa Isabel, não houve sequer um movimento – como o feito pelos abolicionistas – que propusesse a integração desses ex-cativos à sociedade; eles foram simplesmente colocados na rua sem direitos, sem alimentação... foram esmolar, roubar ou simplesmente morrer nas estradas que ligavam as fazendas às cidades. Consideravam-se felizes os que conseguiam vender sua força de trabalho – por muito menos do que se oferecia a um branco pelo mesmo desempenho – e residir em cortiços e favelas em médias e grandes cidades do País, das quais São Paulo é um exemplo. A exceção apenas confirma a regra, pois são pouquíssimos, ainda hoje, os negros que se destacam financeira e/ou intelectualmente no País. Ao longo do século passado, para complicar a vida dos afro-descendentes brasileiros, os meios de comunicação se encarregaram de criar um modelo físico ideal que não incluía cabelo crespo ou nariz achatado... o máximo permitido neste País tropical era a pele ‘saudavelmente bronzeada’ e, atualmente, um quadril ‘levemente avantajado’ – desde que pertencentes a loiras, mesmo que oxigenadas. A importação, em massa, de colonos europeus entre o final do século XIX e início do XX, fez parte de um esforço de branqueamento e extinção do elemento negro. Os jovens que hoje estão na periferia e estudam, preferencialmente, nas escolas públicas, são frutos dessa situação histórica e sabem disso... ou pelo menos desconfiam.”
Em face disso, é preciso agregar esforços no sentido de mobilizar a população para uma tomada de posicionamento frente aos dilemas todos vividos pela população negra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Elaine N. de (org.). Rap e educação, rap é educação. – São Paulo: Summus, 1999.
Em Campus, Informativo da Assessoria de Comunicação (Ascom), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), edição 16, de novembro de 2007.
MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva. Vestígios recuperados: experiências da comunidade negra rural de Tijuaçu – BA. – São Paulo: Annablume, 2009.
(Márcio Melo, professor de História no Ensino Médio; professor de História do Brasil na Faculdade Cenecista de Senhor do Bonfim (FACESB); pós-graduado em Ensino de História e História Africana e Afro-Brasileira (IBPEX), junho/2010)
“A memória, na qual cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir ao presente e ao futuro. Devemos trabalhar de forma que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.”
(Jacques Le Goff, historiador, 2003)
“Kinshasa, Beirute, Maranhão/ O negro que lute/ Pra poder sonhar em mudar isso aqui/ O poder tem tantas mãos, e só sabe mentir...”
(Djavan, na música Soweto, de 1987)
Estivemos presentes ao lançamento do livro da Professora Doutora Carmélia Aparecida Silva Miranda, “Vestígios Recuperados: Experiências da Comunidade Negra Rural de Tijuaçu – BA”, que aconteceu na Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim, no dia 14 deste mês de junho. O livro, conforme palavras da Professora Doutora Yvone Dias Avelino, orientadora do trabalho, no prefácio, “é o resultado de uma exaustiva e competente pesquisa, que resultou na Tese de Doutorado da autora”. Na cerimônia de lançamento do livro, além da autora, a mesa foi composta por professores, pelo prefeito da cidade, um vereador e duas representantes do distrito de Tijuaçu que, nos seus discursos, falaram da luta daquela comunidade negra rural, remanescente de quilombo, de se impor na luta contra a discriminação e o preconceito.
Na orelha do livro, Joanice Santos Conceição, doutoranda em Ciências Sociais/Antropologia, pela PUC-SP, nos dá uma ideia geral do que trata o livro: “A história da população negra brasileira passa pelo Quilombo dos Palmares. Esse fato traz à tona narrativas do quilombo de Tijuaçu que teve como fundadora Mariinha Rodrigues, personagem fulcral que tão bem soube criar estratégias para vencer os sofrimentos do período escravista, legando aos descendentes uma história de dignidade. Assim, a autora alia pesquisa documental aos depoimentos, desvelando a população, ao passo que aponta traços identitários como o “Samba de lata” e “A latinha da mamãe” que vêm sendo preservados pelas novas gerações . Essa obra interessa a historiadores, antropólogos, sociólogos e todos que almejam compreender as dinâmicas da população negra frente às modernidades do século XXI.” A Professora Doutora Yvone Dias, no prefácio do livro aponta também que “trata-se de um estudo histórico que se encaixa no interdisciplinar, onde o olhar atento da pesquisadora experiente interliga as fontes e os registros em um diálogo com a Historiografia e com a Oralidade. Registrando homens e mulheres na multiplicidade de suas tarefas cotidianas, na construção dos espaços e nas diversas temporalidades, valoriza as reminiscências nas marcas que a história deixou ao longo do seu processo, de uma forma didática, profunda e competente.”
A autora do livro em questão, dentre outras funções, é também coordenadora do Colegiado de História da Faculdade Cenecista de Senhor do Bonfim – FACESB – na qual ministramos a disciplina História do Brasil. No dia 16 deste, uma equipe do 3º semestre apresentou, como atividade avaliativa desta disciplina, um ótimo seminário sobre a temática Religiões Afro-Brasileiras e a Mulher Negra. A equipe levou componentes de um terreiro de umbanda de Senhor do Bonfim, que sanaram várias dúvidas da turma sobre as religiões afro-brasileiras, sobretudo o candomblé e a umbanda. Após os vários questionamentos, com as devidas respostas, a equipe prestou homenagens a mulheres negras guerreiras de Senhor do Bonfim e contaram as histórias de Carolina de Jesus, Clementina de Jesus e Lélia Gonzáles.
As pessoas – professores e estudantes, principalmente – estão se mobilizando para debater sobre a discriminação/preconceito racial no Brasil, no Nordeste e sobretudo aqui na nossa Bahia; e estão na busca por alternativas e/ ou soluções. Já é um bom começo. É preciso mesmo criar saídas/estratégias para enfrentar essa lástima sofrida pelos afro-descendentes neste País. O problema do racismo aqui é secular e a sociedade precisa mesmo se aproximar mais das questões que envolvem a cultura negra. Como está a condição do negro atualmente? Temas como o papel da mulher negra, mercado de trabalho para o negro e as cotas nas universidades, no mercado de trabalho e na política devem ser mais discutidos, mas antes, devem ser melhor estudados. E foi isso que fez a Professora Doutora Carmélia Aparecida. Já na Introdução do seu livro, na página 17, ela discute a questão política: “Na época das eleições, os políticos da região costumavam taxar os habitantes de Tijuaçu como traidores, tendo em vista que os mesmos prometiam votar em um candidato e no momento da eleição votavam em outro. Percebo hoje que essa postura era uma estratégia de defesa utlizada por esses habitantes, pois votavam naqueles que achavam merecedores dos seus votos, não naqueles que faziam promessas que raramente eram cumpridas. Diferentemente da concepção que considera essa gente como traidora, o que se evidenciou durante a investigação e a análise das narrativas referentes a essa problemática, foi que essa postura revelava-se como uma estratégia de defesa e de resposta ao comportamento desses políticos que só apareciam no distrito na ápoca das eleições, deixando à deriva os problemas que afetavam a população. Assim sendo, a postura dessa gente era uma forma de protesto, de resistência e de insatisfação frente ao descaso dos representantes políticos em relação ao distrito.” Como sempre alertamos aos nossos alunos: tudo é uma questão de política. Portanto, é preciso acordar para a luta!
O professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Edivaldo César, em depoimento ao Informativo Em Campus, disse que é preciso “afirmar cada vez mais o negro dentro da sociedade baiana, onde somos mais de 80%, os quais não ocupam cargos merecidos no mercado de trabalho”. Disse também que, “com a adoção do sistema de cotas, tem melhorado, mas a maioria dos negros não se entrega aos trabalhos em prol dessa causa.” É mesmo muito difícil acabar com o racismo e o preconceito, mas divulgando mais a cultura negra e os projetos sociais que vêm sendo realizados ajudam a minimizar a discriminação.
No Brasil existe o racismo cordial. É aquele que a maioria dos praticantes não assume, mas exerce diariamente. No mesmo Informativo citado acima, Romero Mateus afirma que “a existência deste racismo à brasileira pode ser percebida mais expressivamente na luta pela inserção no mercado de trabalho, quando milhares de negros são excluídos da socialização trabalhista formal, por não estarem adequados aos padrões de beleza determinados pelas empresas, como em faixas do tipo: ‘Exige-se boa aparência’. Boa aparência esta que leva um significado número de cidadãos afro-descedentes a alisarem seus cabelos para se inserirem neste mercado.” Mais especificamente sobre esta temática, analisemos essa nota provocadora e pertinente da historiadora Sandra Santos, publicada no livro “Rap e educação – Rap é educação: “A abolição, oficial, da escravidão negra no Brasil ocorreu em 13 de maio de 1888, portanto há apenas 122 anos. É pouco para a total reorganização sócio-econômica e psicológica de um grupo que sofreu durante mais de três séculos as agruras do trabalho forçado, considerado no mesmo nível de animais de carga... e parece ser pouco, também, para uma sociedade que cresceu à sombra do estigma do preconceito com relação ao trabalho braçal, como forma de sobrevivência, e à cor da pele, como cartão de visitas. Após o decreto da princesa Isabel, não houve sequer um movimento – como o feito pelos abolicionistas – que propusesse a integração desses ex-cativos à sociedade; eles foram simplesmente colocados na rua sem direitos, sem alimentação... foram esmolar, roubar ou simplesmente morrer nas estradas que ligavam as fazendas às cidades. Consideravam-se felizes os que conseguiam vender sua força de trabalho – por muito menos do que se oferecia a um branco pelo mesmo desempenho – e residir em cortiços e favelas em médias e grandes cidades do País, das quais São Paulo é um exemplo. A exceção apenas confirma a regra, pois são pouquíssimos, ainda hoje, os negros que se destacam financeira e/ou intelectualmente no País. Ao longo do século passado, para complicar a vida dos afro-descendentes brasileiros, os meios de comunicação se encarregaram de criar um modelo físico ideal que não incluía cabelo crespo ou nariz achatado... o máximo permitido neste País tropical era a pele ‘saudavelmente bronzeada’ e, atualmente, um quadril ‘levemente avantajado’ – desde que pertencentes a loiras, mesmo que oxigenadas. A importação, em massa, de colonos europeus entre o final do século XIX e início do XX, fez parte de um esforço de branqueamento e extinção do elemento negro. Os jovens que hoje estão na periferia e estudam, preferencialmente, nas escolas públicas, são frutos dessa situação histórica e sabem disso... ou pelo menos desconfiam.”
Em face disso, é preciso agregar esforços no sentido de mobilizar a população para uma tomada de posicionamento frente aos dilemas todos vividos pela população negra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Elaine N. de (org.). Rap e educação, rap é educação. – São Paulo: Summus, 1999.
Em Campus, Informativo da Assessoria de Comunicação (Ascom), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), edição 16, de novembro de 2007.
MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva. Vestígios recuperados: experiências da comunidade negra rural de Tijuaçu – BA. – São Paulo: Annablume, 2009.
(Márcio Melo, professor de História no Ensino Médio; professor de História do Brasil na Faculdade Cenecista de Senhor do Bonfim (FACESB); pós-graduado em Ensino de História e História Africana e Afro-Brasileira (IBPEX), junho/2010)
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