terça-feira, 5 de maio de 2009

Empresa quer manter área de fazenda para construir lixão em Itaboraí


Publicado em 05/05/2009

Danielle Rabello

O Centro de Tratamento de Resíduos de Itaboraí (CTR-Itaboraí), formado pelos grupos Prizma, Empresol e Estre Ambiental, anunciou ontem que espera apenas a liberação das licenças para iniciar a construção do empreendimento, no bairro Badureco. O CTR alega que a cidade tem posição estratégica de mercado na Região Metropolitana e descarta a ideia de se instalar em outro lugar.
Apesar disso, conforme anunciado na edição de O FLUMINENSE dos dias 3 e 4 de maio, o movimento "Nosso Lixo Legal", formado pela Ordem dos Advogado do Brasil (OAB), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), entre outros, prepara uma manifestação contra o empreendimento para dia 22 de maio, aniversário da cidade. O motivo é que o lixão ocupará uma área onde hoje existe uma fazenda.
De acordo com o engenheiro e presidente do CTR, Manoel Franklin Martins de Sá, as manifestações contrárias da população podem ser "carência de esclarecimento".
"A construção de um aterro sanitário trará muitos benefícios para o município. O CTR não será um depósito de lixo, será um local de tratamento de resíduos. Também não vai provocar a degradação do meio ambiente. Ao contrário, o replantio de espécies nativas vai contribuir para a melhora da qualidade de vida da região, além de gerar emprego e renda para os moradores", afirma Manoel Franklin Martins de Sá.
Segundo o CTR-Itaboraí serão utilizadas as mais modernas tecnologias destinadas a este tipo de construção. O projeto segue à risca normas técnicas e ambientais que asseguram a qualidade ambiental, saúde pública, proteção dos recursos naturais, vegetação, qualidade do ar, tráfego de veículo entre outras variáveis.
O Fluminense

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