14/05/09 - 13h07
Prática envolve desde informalidade até sonegação de impostos. Crescimento da arrecadação foi o componente que mais contribuiu.
Do G1, em São Paulo
O índice da “economia subterrânea”, que abrange práticas como informalidade e sonegação de impostos, teve expansão e atingiu 27,1% do PIB (Produto Interno Bruto) entre dezembro de 2007 e dezembro de 2008, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) a pedido do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco).
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A intenção do indicador, lançado em junho e com série histórica a partir de março de 2003, não é dimensionar essas atividades no país, mas monitorar algumas das causas dela para estimular políticas públicas que resolvam a questão.
De acordo com o estudo, o crescimento da arrecadação foi o componente que mais contribuiu para a expansão índice, com 55,5%. A excessiva burocracia e a corrupção, com 16,9%, também serviram de estimulo para a economia subterrânea.
Já o nível de atividade econômica, representado pelo desemprego, teve participação de 18,8% no índice entre dezembro de 2007 e dezembro de 2008.
Outra variável importante para o crescimento do indicador nos últimos meses, com participação de 8,8%, foi a diminuição da fração das exportações em relação ao PIB.
O comportamento das vendas externas é importante, pois para exportar as empresas brasileiras precisam necessariamente ter um padrão de formalidade e pagamento de impostos e contribuições. Assim, quanto menor essa fração, maior o peso para a expansão da economia subterrânea.
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