domingo, 19 de outubro de 2008

Linha 3 do Metrô tem previsão de obras em 15 dias




Dentro de 15 dias o sonho da população de Niterói ir de metrô a São Gonçalo começará a se tornar realidade, com o início das obras de construção da Linha 3. Quem garante é a Secretaria Estadual de Transportes, através da assessoria de imprensa. No último dia 10, a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) concedeu a licença prévia ambiental para o Lote 2 da Linha 3, que liga a Estação Araribóia, no Centro de Niterói, a de Guaxindiba, em São Gonçalo. Agora, para iniciar as obras, resta apenas a Feema conceder a licença de instalação, o que será feito em até 15 dias, após o governo estadual atender a exigências do ponto de vista ambiental e urbano.
Depois disso, o canteiro de obras será instalado, e os trabalhos, iniciados. Paralelo a isso, a secretaria irá viabilizar as demais licenças exigíveis a nível municipal (engenharia de tráfego, por exemplo) e com as concessionárias de serviços públicos, referente às interferências com as estruturas existentes (adutoras, rede elétrica, água e esgoto, entre outras). Além disso, o governo estadual negocia junto à União a liberação de recursos federais para o projeto. A construção do Lote 2 está avaliada em R$ 1,3 bilhão. Desta quantia, 80% será do governo federal e o restante, do Estado, em parceria com a iniciativa privada.
"O empreendimento é totalmente viável do ponto de vista ambiental e irá melhorar o fluxo do trânsito por onde o metrô passar. A licença foi concedida após a conclusão do Estudo de Impacto Ambiental, encomendado pelo consórcio Construtor Fluminense, composto pelas empresas Queiróz Galvão e Carioca Engenharia", analisou o presidente da Feema, Axel Grael, acrescentando que a validade da licença-prévia é de cinco anos.
"Acredito que bem antes disso a construção da Linha 3 será concluída. A obra é fundamental para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro", avaliou Grael.
De acordo com o Relatório do Estudo de Impacto Ambiental (RIMA), que serviu de base para a licença-prévia concedida pela Feema, a duração prevista para a execução da obra é de 54 meses (quatro anos e meio).
Segundo a Secretaria de Transportes, somente com o início das obras, a mão-de-obra será contratada, conforme houve o avanço das frentes de trabalho. Nesse momento, a Secretaria e o consórcio Construtor Fluminense estão definindo as etapas ou trechos que serão priorizados, ou seja, os pontos por onde vão começar as frentes de obra. Na priorização dos trechos são levados em consideração vários fatores técnicos e operacionais, tais como desapropriações, acesso, nível de interferências e outros.
Debates - O governo estadual promoveu audiências públicas em Niterói e São Gonçalo, em setembro. Em Niterói, moradores do Barreto, por onde passará o metrô, demonstraram preocupação com o fato de neste trecho, o veículo passar sobre a superfície (elevado) e não subterrâneo. O receio é que os imóveis sejam desvalorizados. Para a Secretaria de Transportes, o metrô subterrâneo é seis vezes mais caro que o elevado, o que inviabilizaria a obra. A única parte que será enterrada são os 500 metros iniciais entre a Estação Araribóia e o início da Avenida Feliciano Sodré, para preservação do visual do Centro de Niterói.
Percurso - O lote 2 terá 22 quilômetros e 14 estações ligando Niterói a São Gonçalo. O traçado seguirá pela Estação Araribóia, seguindo pela Avenida Feliciano Sodré, Avenida Jansen de Melo, passando sob os viadutos de acesso à Ponte Rio-Niterói, até a Estação Barreto, na Rua General Castrioto. Dali o percurso será até a Estação Neves, em São Gonçalo, passando depois pelas estações Vila Laje, Paraíso, Parada 10, Zé Garoto, Mauá, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina, Guaxindiba, além de outra estação entre Mauá e Trindade, de nome não definido.
Barreto contabiliza prós e contras: balanço é positivo
O FLUMINENSE ouviu comerciantes e moradores do Barreto, por onde passará a Linha 3 do Metrô. A população aprova o projeto, mas teme o fim da tranqüilidade, com o aumento da poluição sonora e a escalada da violência.
"Acredito que o metrô será uma boa para a região, pois vai facilitar o trânsito", afirmou a vendedora Adenair de Moura Lemos, de 55 anos, moradora há 23 do bairro.
"Vai melhorar o movimento do comércio, mas o sossego dos moradores pode acabar. Além do barulho, fico preocupada com o aumento da violência", analisou a comerciante Dayana Azevedo Santiago, de 25 anos, nascida e criada no Barreto.
O também comerciante Olindo Noronha, de 51 anos, há 40 vivendo no bairro, tem dúvidas.
"Quando o metrô passar por aqui, vindo do Rio e do Centro de Niterói, já estará lotado, restando espaço para poucas pessoas daqui. Será melhor para a gente quando estiver fazendo o percurso de volta. Aí estará mais vazio", observou.
Adenair, Dayana e Olindo trabalham na Rua General Castrioto, por onde o metrô passará, sobre a superfície, num elevado. Comerciantes de ruas vizinhas, como o jornaleiro Aguinaldo Luiz de Araújo, de 53 anos, que tem uma banca de jornais na Rua Galvão, transversal à Rua General Castrioto, acredita que as redondezas também serão beneficiadas com o novo tipo de transporte coletivo.
"Vai ser muito bom para o comércio. Acredito ainda que melhorará muito o trânsito da região, pois acabará com os engarrafamentos e as pessoas poderão chegar mais mais rápido ao trabalho e ao colégio, por exemplo. Além disso, creio que o metrô trará mais segurança, pois vai ter mais policiamento", afirmou.
O Fluminense
Dentro de 15 dias o sonho da população de Niterói ir de metrô a São Gonçalo começará a se tornar realidade, com o início das obras de construção da Linha 3. Quem garante é a Secretaria Estadual de Transportes, através da assessoria de imprensa. No último dia 10, a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) concedeu a licença prévia ambiental para o Lote 2 da Linha 3, que liga a Estação Araribóia, no Centro de Niterói, a de Guaxindiba, em São Gonçalo. Agora, para iniciar as obras, resta apenas a Feema conceder a licença de instalação, o que será feito em até 15 dias, após o governo estadual atender a exigências do ponto de vista ambiental e urbano.
Depois disso, o canteiro de obras será instalado, e os trabalhos, iniciados. Paralelo a isso, a secretaria irá viabilizar as demais licenças exigíveis a nível municipal (engenharia de tráfego, por exemplo) e com as concessionárias de serviços públicos, referente às interferências com as estruturas existentes (adutoras, rede elétrica, água e esgoto, entre outras). Além disso, o governo estadual negocia junto à União a liberação de recursos federais para o projeto. A construção do Lote 2 está avaliada em R$ 1,3 bilhão. Desta quantia, 80% será do governo federal e o restante, do Estado, em parceria com a iniciativa privada.
"O empreendimento é totalmente viável do ponto de vista ambiental e irá melhorar o fluxo do trânsito por onde o metrô passar. A licença foi concedida após a conclusão do Estudo de Impacto Ambiental, encomendado pelo consórcio Construtor Fluminense, composto pelas empresas Queiróz Galvão e Carioca Engenharia", analisou o presidente da Feema, Axel Grael, acrescentando que a validade da licença-prévia é de cinco anos.
"Acredito que bem antes disso a construção da Linha 3 será concluída. A obra é fundamental para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro", avaliou Grael.
De acordo com o Relatório do Estudo de Impacto Ambiental (RIMA), que serviu de base para a licença-prévia concedida pela Feema, a duração prevista para a execução da obra é de 54 meses (quatro anos e meio).
Segundo a Secretaria de Transportes, somente com o início das obras, a mão-de-obra será contratada, conforme houve o avanço das frentes de trabalho. Nesse momento, a Secretaria e o consórcio Construtor Fluminense estão definindo as etapas ou trechos que serão priorizados, ou seja, os pontos por onde vão começar as frentes de obra. Na priorização dos trechos são levados em consideração vários fatores técnicos e operacionais, tais como desapropriações, acesso, nível de interferências e outros.
Debates - O governo estadual promoveu audiências públicas em Niterói e São Gonçalo, em setembro. Em Niterói, moradores do Barreto, por onde passará o metrô, demonstraram preocupação com o fato de neste trecho, o veículo passar sobre a superfície (elevado) e não subterrâneo. O receio é que os imóveis sejam desvalorizados. Para a Secretaria de Transportes, o metrô subterrâneo é seis vezes mais caro que o elevado, o que inviabilizaria a obra. A única parte que será enterrada são os 500 metros iniciais entre a Estação Araribóia e o início da Avenida Feliciano Sodré, para preservação do visual do Centro de Niterói.
Percurso - O lote 2 terá 22 quilômetros e 14 estações ligando Niterói a São Gonçalo. O traçado seguirá pela Estação Araribóia, seguindo pela Avenida Feliciano Sodré, Avenida Jansen de Melo, passando sob os viadutos de acesso à Ponte Rio-Niterói, até a Estação Barreto, na Rua General Castrioto. Dali o percurso será até a Estação Neves, em São Gonçalo, passando depois pelas estações Vila Laje, Paraíso, Parada 10, Zé Garoto, Mauá, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina, Guaxindiba, além de outra estação entre Mauá e Trindade, de nome não definido.
Barreto contabiliza prós e contras: balanço é positivo
O FLUMINENSE ouviu comerciantes e moradores do Barreto, por onde passará a Linha 3 do Metrô. A população aprova o projeto, mas teme o fim da tranqüilidade, com o aumento da poluição sonora e a escalada da violência.
"Acredito que o metrô será uma boa para a região, pois vai facilitar o trânsito", afirmou a vendedora Adenair de Moura Lemos, de 55 anos, moradora há 23 do bairro.
"Vai melhorar o movimento do comércio, mas o sossego dos moradores pode acabar. Além do barulho, fico preocupada com o aumento da violência", analisou a comerciante Dayana Azevedo Santiago, de 25 anos, nascida e criada no Barreto.
O também comerciante Olindo Noronha, de 51 anos, há 40 vivendo no bairro, tem dúvidas.
"Quando o metrô passar por aqui, vindo do Rio e do Centro de Niterói, já estará lotado, restando espaço para poucas pessoas daqui. Será melhor para a gente quando estiver fazendo o percurso de volta. Aí estará mais vazio", observou.
Adenair, Dayana e Olindo trabalham na Rua General Castrioto, por onde o metrô passará, sobre a superfície, num elevado. Comerciantes de ruas vizinhas, como o jornaleiro Aguinaldo Luiz de Araújo, de 53 anos, que tem uma banca de jornais na Rua Galvão, transversal à Rua General Castrioto, acredita que as redondezas também serão beneficiadas com o novo tipo de transporte coletivo.
"Vai ser muito bom para o comércio. Acredito ainda que melhorará muito o trânsito da região, pois acabará com os engarrafamentos e as pessoas poderão chegar mais mais rápido ao trabalho e ao colégio, por exemplo. Além disso, creio que o metrô trará mais segurança, pois vai ter mais policiamento", afirmou.
O Fluminense
Linha 3 do Metrô tem previsão de obras em 15 dias

Dentro de 15 dias o sonho da população de Niterói ir de metrô a São Gonçalo começará a se tornar realidade, com o início das obras de construção da Linha 3. Quem garante é a Secretaria Estadual de Transportes, através da assessoria de imprensa. No último dia 10, a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) concedeu a licença prévia ambiental para o Lote 2 da Linha 3, que liga a Estação Araribóia, no Centro de Niterói, a de Guaxindiba, em São Gonçalo. Agora, para iniciar as obras, resta apenas a Feema conceder a licença de instalação, o que será feito em até 15 dias, após o governo estadual atender a exigências do ponto de vista ambiental e urbano.
Depois disso, o canteiro de obras será instalado, e os trabalhos, iniciados. Paralelo a isso, a secretaria irá viabilizar as demais licenças exigíveis a nível municipal (engenharia de tráfego, por exemplo) e com as concessionárias de serviços públicos, referente às interferências com as estruturas existentes (adutoras, rede elétrica, água e esgoto, entre outras). Além disso, o governo estadual negocia junto à União a liberação de recursos federais para o projeto. A construção do Lote 2 está avaliada em R$ 1,3 bilhão. Desta quantia, 80% será do governo federal e o restante, do Estado, em parceria com a iniciativa privada.
"O empreendimento é totalmente viável do ponto de vista ambiental e irá melhorar o fluxo do trânsito por onde o metrô passar. A licença foi concedida após a conclusão do Estudo de Impacto Ambiental, encomendado pelo consórcio Construtor Fluminense, composto pelas empresas Queiróz Galvão e Carioca Engenharia", analisou o presidente da Feema, Axel Grael, acrescentando que a validade da licença-prévia é de cinco anos.
"Acredito que bem antes disso a construção da Linha 3 será concluída. A obra é fundamental para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro", avaliou Grael.
De acordo com o Relatório do Estudo de Impacto Ambiental (RIMA), que serviu de base para a licença-prévia concedida pela Feema, a duração prevista para a execução da obra é de 54 meses (quatro anos e meio).
Segundo a Secretaria de Transportes, somente com o início das obras, a mão-de-obra será contratada, conforme houve o avanço das frentes de trabalho. Nesse momento, a Secretaria e o consórcio Construtor Fluminense estão definindo as etapas ou trechos que serão priorizados, ou seja, os pontos por onde vão começar as frentes de obra. Na priorização dos trechos são levados em consideração vários fatores técnicos e operacionais, tais como desapropriações, acesso, nível de interferências e outros.
Debates - O governo estadual promoveu audiências públicas em Niterói e São Gonçalo, em setembro. Em Niterói, moradores do Barreto, por onde passará o metrô, demonstraram preocupação com o fato de neste trecho, o veículo passar sobre a superfície (elevado) e não subterrâneo. O receio é que os imóveis sejam desvalorizados. Para a Secretaria de Transportes, o metrô subterrâneo é seis vezes mais caro que o elevado, o que inviabilizaria a obra. A única parte que será enterrada são os 500 metros iniciais entre a Estação Araribóia e o início da Avenida Feliciano Sodré, para preservação do visual do Centro de Niterói.
Percurso - O lote 2 terá 22 quilômetros e 14 estações ligando Niterói a São Gonçalo. O traçado seguirá pela Estação Araribóia, seguindo pela Avenida Feliciano Sodré, Avenida Jansen de Melo, passando sob os viadutos de acesso à Ponte Rio-Niterói, até a Estação Barreto, na Rua General Castrioto. Dali o percurso será até a Estação Neves, em São Gonçalo, passando depois pelas estações Vila Laje, Paraíso, Parada 10, Zé Garoto, Mauá, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina, Guaxindiba, além de outra estação entre Mauá e Trindade, de nome não definido.
Barreto contabiliza prós e contras: balanço é positivo
O FLUMINENSE ouviu comerciantes e moradores do Barreto, por onde passará a Linha 3 do Metrô. A população aprova o projeto, mas teme o fim da tranqüilidade, com o aumento da poluição sonora e a escalada da violência.
"Acredito que o metrô será uma boa para a região, pois vai facilitar o trânsito", afirmou a vendedora Adenair de Moura Lemos, de 55 anos, moradora há 23 do bairro.
"Vai melhorar o movimento do comércio, mas o sossego dos moradores pode acabar. Além do barulho, fico preocupada com o aumento da violência", analisou a comerciante Dayana Azevedo Santiago, de 25 anos, nascida e criada no Barreto.
O também comerciante Olindo Noronha, de 51 anos, há 40 vivendo no bairro, tem dúvidas.
"Quando o metrô passar por aqui, vindo do Rio e do Centro de Niterói, já estará lotado, restando espaço para poucas pessoas daqui. Será melhor para a gente quando estiver fazendo o percurso de volta. Aí estará mais vazio", observou.
Adenair, Dayana e Olindo trabalham na Rua General Castrioto, por onde o metrô passará, sobre a superfície, num elevado. Comerciantes de ruas vizinhas, como o jornaleiro Aguinaldo Luiz de Araújo, de 53 anos, que tem uma banca de jornais na Rua Galvão, transversal à Rua General Castrioto, acredita que as redondezas também serão beneficiadas com o novo tipo de transporte coletivo.
"Vai ser muito bom para o comércio. Acredito ainda que melhorará muito o trânsito da região, pois acabará com os engarrafamentos e as pessoas poderão chegar mais mais rápido ao trabalho e ao colégio, por exemplo. Além disso, creio que o metrô trará mais segurança, pois vai ter mais policiamento", afirmou.
O Fluminense
Linha 3 do Metrô tem previsão de obras em 15 dias

Dentro de 15 dias o sonho da população de Niterói ir de metrô a São Gonçalo começará a se tornar realidade, com o início das obras de construção da Linha 3. Quem garante é a Secretaria Estadual de Transportes, através da assessoria de imprensa. No último dia 10, a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) concedeu a licença prévia ambiental para o Lote 2 da Linha 3, que liga a Estação Araribóia, no Centro de Niterói, a de Guaxindiba, em São Gonçalo. Agora, para iniciar as obras, resta apenas a Feema conceder a licença de instalação, o que será feito em até 15 dias, após o governo estadual atender a exigências do ponto de vista ambiental e urbano.
Depois disso, o canteiro de obras será instalado, e os trabalhos, iniciados. Paralelo a isso, a secretaria irá viabilizar as demais licenças exigíveis a nível municipal (engenharia de tráfego, por exemplo) e com as concessionárias de serviços públicos, referente às interferências com as estruturas existentes (adutoras, rede elétrica, água e esgoto, entre outras). Além disso, o governo estadual negocia junto à União a liberação de recursos federais para o projeto. A construção do Lote 2 está avaliada em R$ 1,3 bilhão. Desta quantia, 80% será do governo federal e o restante, do Estado, em parceria com a iniciativa privada.
"O empreendimento é totalmente viável do ponto de vista ambiental e irá melhorar o fluxo do trânsito por onde o metrô passar. A licença foi concedida após a conclusão do Estudo de Impacto Ambiental, encomendado pelo consórcio Construtor Fluminense, composto pelas empresas Queiróz Galvão e Carioca Engenharia", analisou o presidente da Feema, Axel Grael, acrescentando que a validade da licença-prévia é de cinco anos.
"Acredito que bem antes disso a construção da Linha 3 será concluída. A obra é fundamental para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro", avaliou Grael.
De acordo com o Relatório do Estudo de Impacto Ambiental (RIMA), que serviu de base para a licença-prévia concedida pela Feema, a duração prevista para a execução da obra é de 54 meses (quatro anos e meio).
Segundo a Secretaria de Transportes, somente com o início das obras, a mão-de-obra será contratada, conforme houve o avanço das frentes de trabalho. Nesse momento, a Secretaria e o consórcio Construtor Fluminense estão definindo as etapas ou trechos que serão priorizados, ou seja, os pontos por onde vão começar as frentes de obra. Na priorização dos trechos são levados em consideração vários fatores técnicos e operacionais, tais como desapropriações, acesso, nível de interferências e outros.
Debates - O governo estadual promoveu audiências públicas em Niterói e São Gonçalo, em setembro. Em Niterói, moradores do Barreto, por onde passará o metrô, demonstraram preocupação com o fato de neste trecho, o veículo passar sobre a superfície (elevado) e não subterrâneo. O receio é que os imóveis sejam desvalorizados. Para a Secretaria de Transportes, o metrô subterrâneo é seis vezes mais caro que o elevado, o que inviabilizaria a obra. A única parte que será enterrada são os 500 metros iniciais entre a Estação Araribóia e o início da Avenida Feliciano Sodré, para preservação do visual do Centro de Niterói.
Percurso - O lote 2 terá 22 quilômetros e 14 estações ligando Niterói a São Gonçalo. O traçado seguirá pela Estação Araribóia, seguindo pela Avenida Feliciano Sodré, Avenida Jansen de Melo, passando sob os viadutos de acesso à Ponte Rio-Niterói, até a Estação Barreto, na Rua General Castrioto. Dali o percurso será até a Estação Neves, em São Gonçalo, passando depois pelas estações Vila Laje, Paraíso, Parada 10, Zé Garoto, Mauá, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina, Guaxindiba, além de outra estação entre Mauá e Trindade, de nome não definido.
Barreto contabiliza prós e contras: balanço é positivo
O FLUMINENSE ouviu comerciantes e moradores do Barreto, por onde passará a Linha 3 do Metrô. A população aprova o projeto, mas teme o fim da tranqüilidade, com o aumento da poluição sonora e a escalada da violência.
"Acredito que o metrô será uma boa para a região, pois vai facilitar o trânsito", afirmou a vendedora Adenair de Moura Lemos, de 55 anos, moradora há 23 do bairro.
"Vai melhorar o movimento do comércio, mas o sossego dos moradores pode acabar. Além do barulho, fico preocupada com o aumento da violência", analisou a comerciante Dayana Azevedo Santiago, de 25 anos, nascida e criada no Barreto.
O também comerciante Olindo Noronha, de 51 anos, há 40 vivendo no bairro, tem dúvidas.
"Quando o metrô passar por aqui, vindo do Rio e do Centro de Niterói, já estará lotado, restando espaço para poucas pessoas daqui. Será melhor para a gente quando estiver fazendo o percurso de volta. Aí estará mais vazio", observou.
Adenair, Dayana e Olindo trabalham na Rua General Castrioto, por onde o metrô passará, sobre a superfície, num elevado. Comerciantes de ruas vizinhas, como o jornaleiro Aguinaldo Luiz de Araújo, de 53 anos, que tem uma banca de jornais na Rua Galvão, transversal à Rua General Castrioto, acredita que as redondezas também serão beneficiadas com o novo tipo de transporte coletivo.
"Vai ser muito bom para o comércio. Acredito ainda que melhorará muito o trânsito da região, pois acabará com os engarrafamentos e as pessoas poderão chegar mais mais rápido ao trabalho e ao colégio, por exemplo. Além disso, creio que o metrô trará mais segurança, pois vai ter mais policiamento", afirmou.
O Fluminense
Linha 3 do Metrô tem previsão de obras em 15 dias

Dentro de 15 dias o sonho da população de Niterói ir de metrô a São Gonçalo começará a se tornar realidade, com o início das obras de construção da Linha 3. Quem garante é a Secretaria Estadual de Transportes, através da assessoria de imprensa. No último dia 10, a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) concedeu a licença prévia ambiental para o Lote 2 da Linha 3, que liga a Estação Araribóia, no Centro de Niterói, a de Guaxindiba, em São Gonçalo. Agora, para iniciar as obras, resta apenas a Feema conceder a licença de instalação, o que será feito em até 15 dias, após o governo estadual atender a exigências do ponto de vista ambiental e urbano.
Depois disso, o canteiro de obras será instalado, e os trabalhos, iniciados. Paralelo a isso, a secretaria irá viabilizar as demais licenças exigíveis a nível municipal (engenharia de tráfego, por exemplo) e com as concessionárias de serviços públicos, referente às interferências com as estruturas existentes (adutoras, rede elétrica, água e esgoto, entre outras). Além disso, o governo estadual negocia junto à União a liberação de recursos federais para o projeto. A construção do Lote 2 está avaliada em R$ 1,3 bilhão. Desta quantia, 80% será do governo federal e o restante, do Estado, em parceria com a iniciativa privada.
"O empreendimento é totalmente viável do ponto de vista ambiental e irá melhorar o fluxo do trânsito por onde o metrô passar. A licença foi concedida após a conclusão do Estudo de Impacto Ambiental, encomendado pelo consórcio Construtor Fluminense, composto pelas empresas Queiróz Galvão e Carioca Engenharia", analisou o presidente da Feema, Axel Grael, acrescentando que a validade da licença-prévia é de cinco anos.
"Acredito que bem antes disso a construção da Linha 3 será concluída. A obra é fundamental para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro", avaliou Grael.
De acordo com o Relatório do Estudo de Impacto Ambiental (RIMA), que serviu de base para a licença-prévia concedida pela Feema, a duração prevista para a execução da obra é de 54 meses (quatro anos e meio).
Segundo a Secretaria de Transportes, somente com o início das obras, a mão-de-obra será contratada, conforme houve o avanço das frentes de trabalho. Nesse momento, a Secretaria e o consórcio Construtor Fluminense estão definindo as etapas ou trechos que serão priorizados, ou seja, os pontos por onde vão começar as frentes de obra. Na priorização dos trechos são levados em consideração vários fatores técnicos e operacionais, tais como desapropriações, acesso, nível de interferências e outros.
Debates - O governo estadual promoveu audiências públicas em Niterói e São Gonçalo, em setembro. Em Niterói, moradores do Barreto, por onde passará o metrô, demonstraram preocupação com o fato de neste trecho, o veículo passar sobre a superfície (elevado) e não subterrâneo. O receio é que os imóveis sejam desvalorizados. Para a Secretaria de Transportes, o metrô subterrâneo é seis vezes mais caro que o elevado, o que inviabilizaria a obra. A única parte que será enterrada são os 500 metros iniciais entre a Estação Araribóia e o início da Avenida Feliciano Sodré, para preservação do visual do Centro de Niterói.
Percurso - O lote 2 terá 22 quilômetros e 14 estações ligando Niterói a São Gonçalo. O traçado seguirá pela Estação Araribóia, seguindo pela Avenida Feliciano Sodré, Avenida Jansen de Melo, passando sob os viadutos de acesso à Ponte Rio-Niterói, até a Estação Barreto, na Rua General Castrioto. Dali o percurso será até a Estação Neves, em São Gonçalo, passando depois pelas estações Vila Laje, Paraíso, Parada 10, Zé Garoto, Mauá, Trindade, Alcântara, Jardim Catarina, Guaxindiba, além de outra estação entre Mauá e Trindade, de nome não definido.
Barreto contabiliza prós e contras: balanço é positivo
O FLUMINENSE ouviu comerciantes e moradores do Barreto, por onde passará a Linha 3 do Metrô. A população aprova o projeto, mas teme o fim da tranqüilidade, com o aumento da poluição sonora e a escalada da violência.
"Acredito que o metrô será uma boa para a região, pois vai facilitar o trânsito", afirmou a vendedora Adenair de Moura Lemos, de 55 anos, moradora há 23 do bairro.
"Vai melhorar o movimento do comércio, mas o sossego dos moradores pode acabar. Além do barulho, fico preocupada com o aumento da violência", analisou a comerciante Dayana Azevedo Santiago, de 25 anos, nascida e criada no Barreto.
O também comerciante Olindo Noronha, de 51 anos, há 40 vivendo no bairro, tem dúvidas.
"Quando o metrô passar por aqui, vindo do Rio e do Centro de Niterói, já estará lotado, restando espaço para poucas pessoas daqui. Será melhor para a gente quando estiver fazendo o percurso de volta. Aí estará mais vazio", observou.
Adenair, Dayana e Olindo trabalham na Rua General Castrioto, por onde o metrô passará, sobre a superfície, num elevado. Comerciantes de ruas vizinhas, como o jornaleiro Aguinaldo Luiz de Araújo, de 53 anos, que tem uma banca de jornais na Rua Galvão, transversal à Rua General Castrioto, acredita que as redondezas também serão beneficiadas com o novo tipo de transporte coletivo.
"Vai ser muito bom para o comércio. Acredito ainda que melhorará muito o trânsito da região, pois acabará com os engarrafamentos e as pessoas poderão chegar mais mais rápido ao trabalho e ao colégio, por exemplo. Além disso, creio que o metrô trará mais segurança, pois vai ter mais policiamento", afirmou.
O Fluminense, 19/10/2008

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