PIB, Produto Interno Bruto, é o principal indicador da atividade econômica de um país, estado ou município. Exprime o valor da produção realizada dentro de uma determinada fronteira geográfica, num determinado período, independentemente da nacionalidade das unidades produtoras. A soma dos valores é feita com base nos preços finais de mercado. A produção da economia informal não é computada no cálculo do PIB nacional até porque não se tem parâmetros de medida, no entanto recentemente o governo Lula a incluiu (manipulou) simplesmente porque aumentaria o PIB brasileiro no momento em que se falava que aqui nas Américas apenas o Haiti tinha um PIB inferior ao nosso.
Também podemos dizer que PIB é a totalidade da renda obtida internamente. Incluindo-se aí a renda ganha pelos estrangeiros que moram no país, sem incluir a parcela ganha pelos nativos do país que moram no exterior.
Ainda temos também o PNB (Produto Nacional Bruto) que é a renda total recebida pelos nativos, tanto no país como no exterior, mas não inclui o montante ganho pelos estrangeiros que moram no país.
O PIB normalmente é usado, como referencial na formulação e acompanhamento dos planos e programas governamentais, nas previsões de efeitos de políticas econômicas globais e setoriais, por entidades privadas, estudiosos da realidade econômica e/ou elaboradores de projetos, análises e cenários prospectivos. A sua variação anual é usada, indistintamente, como o principal indicador para medir o desempenho econômico de um País, Região ou Unidade Federativa. Sua taxa de crescimento é obtida pela comparação entre tudo o que se produziu em um ano com o total do ano anterior: taxas positivas indicam que a economia está em crescimento; nulas, estagnação; e negativas, recessão.As metodologias de avaliação do PIB procuram formas de correlações físicas, quantificações, mas sempre são expressas em valores monetários para facilitar análises e comparações. Por isto o PIB brasileiro é sempre expresso em dólares ou reais. O cálculo do PIB, proposto pelas Nações Unidas, é adotado como referencia no Sistema de Contas Nacionais (SCN), desde a sua primeira edição, em 1953, o SCN já foi submetido a quatro revisões. A última havia sido em 1993, agora o senhor Lula modificou-a mais uma vez.
METODOLOGIA DE CÁLCULO
A fórmula para se chegar ao valor do Produto Interno Bruto é:
PIB = C + I + G + NX, onde C = Consumo; I = Investimento; G = Despesa do Governo; e NX = Exportações Líquidas (Exportações – Importações)
Consumo refere-se a todos os bens e serviços comprados pela população. Divide-se em três subcategorias: bens não-duráveis, bens duráveis e serviços.
Investimento: consiste nos bens adquiridos para uso futuro. Essa categoria divide-se em duas subcategorias: investimento fixo das empresas (formação bruta de capital fixo) e variação de estoques.
Despesa do Governo: inclui os bens ou serviços adquiridos pelos governos Federal, Estadual ou Municipal.
Exportações Líquidas: trata-se da diferença entre exportações e importações.
Como se pode notar esse cálculo varia de acordo com a índole de quem o faz. Por exemplo: Para a oposição, o Presidente ir para o exterior com um avião cheio de aspones seria uma despesa, já para a situação seria um investimento.
Por último quero também acrescentar que agora no governo Lula a formula não é mais aquela e sim: PIB = C + I + G + NX + φ, onde φ seria a parcela produzida pela economia informal.
Finalizando queremos fazer a diferença entre PIB nominal e PIB real que muitas vezes ouvimos falar.
PIB nominal: é a medida da produção econômica.
PIB real: é a medida da quantidade de produtos. Ou seja, a produção avaliada em preços constantes (do ano-base).
Antonio Gomes Lacerda
Fonte: http://www.ipib.com.br/empresa.asp?origem=menu
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