quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

PF gasta R$ 165 milhões em nova sede em Brasilia

29/01/08 às 20:26
Por Vannildo MendesBrasília, 29 (AE) -

A Polícia Federal vai trocar o "máscara negra", como é conhecido seu edifício-sede, por um complexo de quatro torres que vai custar R$ 165 milhões. A nova sede começa a ser construída este ano em Brasília. Desenhado por arquitetos da própria instituição, o projeto prevê o uso máximo de iluminação natural e um sistema de ventilação que reduza substancialmente o ar condicionado. "Será um edifício inteligente e moderno, como o País precisa, mas a grande preocupação, nestes tempos de angústia ambiental, é com a economia de energia e recursos naturais", disse hoje (29) o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.Um dos símbolos do regime militar, construído na década de 70, a sede atual, revestida por vidros pretos, ficou, segundo a PF, obsoleta. A nova sede terá 100 mil metros quadrados, sendo 65 mil metros quadrados na primeira fase, a ser concluída em 2011.Serão quatro torres, batizadas como nomes de deuses da mitologia grega. Na primeira, Athenas, ficarão o gabinete do Direção Geral e as demais diretorias com seus órgãos de assessoramento direto. Na segunda, Ícaro, funcionarão atividades-meio e as divisões da PF subordinadas às diretorias. A torre Ártemis concentrará os departamentos operacionais, e o edifício Aquiles vai reunir os órgãos de investigação e a inteligência policial.Cada torre terá 17 andares e a nova sede da PF terá garagem para 1.400 veículos. Terá também salas de treinamento, auditório para 500 pessoas, praça cívica, academia de ginástica e defesa pessoal, além de estande de tiro, restaurante e helipontos.Corrêa recorre a uma analogia para justificar a obra. Segundo ele, a PF é como um adolescente que cresceu demais e ficou com braços e pernas fora da roupa. Nos últimos anos, disse, o órgão elevou seu efetivo de 7 mil para mais de 13 mil policiais, criou departamentos e montou um parque tecnológico sofisticado. O número de operações subiu de 40, em 2002, para mais de cem ao ano desde 2005.
Agência Estado

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