Dois pesos. Duas medidas bem diferentes!

Esses dias passaram, no Jornal Nacional, as imagens, feitas pelas câmeras de segurança, de um sujeito roubando uma televisão num hospital, aqui no Rio de Janeiro. no final da reportagem, o apresentador do jornal disse que a policia está a procura do ladrão e que já tinha ido até a residência do mesmo, sem, contudo, encontrá-lo. As buscas continuam. A essa altura do campeonato, é provável que o mesmo ja esteja preso. Realmente, tem que ser preso, mas e aqueles que as câmeras mostraram lá em Brasilia, não têm, tambem, que ter a mesma sorte? Ou seja, cadeia! Qual nada! Para eles vale a frase do presidente: as imagens por si só, não dizem nada. Para o ladrão de televisão a frase é outra: uma imagem vale mais do que mil palavras. Saindo do Rio para Brasilia, ficamos sbendo que um daqueles, que enfiava dinheiro nas meias, nas cuecas e não sei mais em quais lugares, já voltou e vai presidir a CPI que definirá o futuro de cada um dos integrantes da quadrilha. A raposa tomando conta do galinheiro! Alguem imagina o que acontecerá de ruim com tais personagens? Acertou quem disse: nada! Depois, determinadas pessoas, travestidas de autoridades, veem a televisão com as caras mais cínicas pedirem votos para o bem do Brasil. Sem-vergonhas! Até quando teremos que aturar esse tipo de coisas? Sinto-me agredido, humilhado, ultrajado. Pago meus impostos para ver a sua destinação como foi mostrada pelas câmeras. Tem mais! Aquilo não acontece apenas em Brasilia. Se tivessemos mais câmeras nos locais e momentos certos, provavelmente veriamos um rosario de cenas como aquelas que nos foram mostradas. Depois não tem dinheiro para saude, educação, segurança etc. Claro que não tem. Os ladrões roubam tudo! Ladrões , ladrões, ladrões mesmo! Agora só falta quererem me processar., porque falo a verdade! Sou um otario! Não adianta botar a culpa apenas no eleitor, não. Se o eleitor erra, o politico erra tambem e muitas vezes com conhecimento de causa. A corrupção tem os dois lados. Realmente sou obrigado a concordar com a redação premiada da Clarice Zeitel.

Antonio Gomes Lacerda