09/03/09 - 20h23
Demanda por tratores de rodas impulsionou vendas.Com fim da safra, procura por colheitadeiras irá cair.
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo
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As vendas de máquinas agrícolas no mercado brasileiro subiram 18,2% em fevereiro, na comparação com janeiro deste ano. O aumento foi de 3.079 para 3.638 unidades. Em relação a fevereiro de 2008, quando foram vendidas 3.972 máquinas, o desempenho foi 8,4% inferior. O balanço é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e foi divulgado nesta segunda-feira (9).
Na relação entre a soma de máquinas agrícolas vendidas de janeiro a fevereiro deste ano com igual período de 2008 há leve queda de 1,8%: foram 6.717 máquinas comercializadas no primeiro bimestre deste ano contra 6.839 unidades entre janeiro e fevereiro do ano passado.
O que puxou as vendas no segmento foi a demanda por tratores de rodas, que somaram em fevereiro 2.884 unidades vendidas no atacado. O volume representa crescimento de 18,2% sobre o resultado de janeiro. No acumulado, 5.282 tratores de rodas foram comercializados no atacado – aumento de 5,3% sobre janeiro e fevereiro de 2008 .
De acordo com o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, o que alavancou as vendas foram programas especiais, como o “Mais Alimentos”, do governo federal, que focam o pequeno e médio agricultor, além de projetos semelhantes por parte dos governos dos estados de São Paulo e Paraná.
O vice-presidente da Anfavea, Gilberto Zago, destaca ainda que a venda maior foi de tratores de baixa e média motorização, o que indica o desenvolvimento de um novo nicho de mercado. “Os produtores rurais que não tinha acesso à mecanização agora começam a adquirir máquinas”, ressalta Zago.
Colheitadeiras
Se de um lado a procura por tratores de rodas sobe, do outro, a procura por colheitadeiras tende a cair. Em fevereiro, foram vendidas no atacado 323 unidades de colheitadeiras, aumento de 2,5% sobre janeiro, quando foram comercializadas 315 unidades. “Quem não comprou até agora para a safra de verão não comprará mais. Não vamos recuperar o mercado até o fim do ano, quando começa a retomada para a próxima safra”, explica Rago.
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