Operação Satiagraha
15 de novembro de 2008
VEJA teve acesso ao áudio da famosa reunião entre o delegado Protógenes e a cúpula da Polícia Federal em que ele nega a participação de espiões da Abin na operação Satiagraha – e admite que tinha informação “de inteligência” sobre o que se passava no Superior Tribunal Federal (STF). A reunião ocorreu em julho passado, sete dias depois da operação que resultou na prisão temporária do ex-banqueiro Daniel Dantas, a cúpula da Polícia Federal convocou uma reunião com os policiais que investigaram o caso. De um lado, estavam o diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon, o superintendente de São Paulo, Leandro Coimbra, e o chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Financeiros, Paulo Tarso Teixeira. Do outro, Protógenes Queiroz, coordenador da operação, e sua equipe. Tudo que se revelou sobe o encontro, foi que, ao cabo de conversas tensas, o delegado Protógenes foi afastado do comando da investigação. Fica claro na fita gravada durante a reunião que o delegado mentiu a seus superiores sobre participação dos espiões da Abin. Alguém pergunta isso ao delegado diretamente e ele é categórico: “Não houve. Os agentes da Abin apenas trocaram informações conosco”. Protógenes assegurou que os arapongas limitaram-se a checar informalmente os endereços dos investigados. Roberto Troncon quis saber se os espiões manusearam dados colhidos na investigação. Protógenes mais uma vez não vacilou: “Análise específica, não”. Ouça aqui alguns trechos da gravação (COLOCAR LINK). Só para assinantes da revista.
15 de novembro de 2008
15 de novembro de 2008
VEJA teve acesso ao áudio da famosa reunião entre o delegado Protógenes e a cúpula da Polícia Federal em que ele nega a participação de espiões da Abin na operação Satiagraha – e admite que tinha informação “de inteligência” sobre o que se passava no Superior Tribunal Federal (STF). A reunião ocorreu em julho passado, sete dias depois da operação que resultou na prisão temporária do ex-banqueiro Daniel Dantas, a cúpula da Polícia Federal convocou uma reunião com os policiais que investigaram o caso. De um lado, estavam o diretor de Combate ao Crime Organizado, Roberto Troncon, o superintendente de São Paulo, Leandro Coimbra, e o chefe da Delegacia de Combate aos Crimes Financeiros, Paulo Tarso Teixeira. Do outro, Protógenes Queiroz, coordenador da operação, e sua equipe. Tudo que se revelou sobe o encontro, foi que, ao cabo de conversas tensas, o delegado Protógenes foi afastado do comando da investigação. Fica claro na fita gravada durante a reunião que o delegado mentiu a seus superiores sobre participação dos espiões da Abin. Alguém pergunta isso ao delegado diretamente e ele é categórico: “Não houve. Os agentes da Abin apenas trocaram informações conosco”. Protógenes assegurou que os arapongas limitaram-se a checar informalmente os endereços dos investigados. Roberto Troncon quis saber se os espiões manusearam dados colhidos na investigação. Protógenes mais uma vez não vacilou: “Análise específica, não”. Ouça aqui alguns trechos da gravação (COLOCAR LINK). Só para assinantes da revista.
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