
Ha cerca de uns quatro meses, nos (rotarianos) perdemos um amigo, um irmao, um companheiro de verdade. Esse companheiro passou mal e foi levado para o hospital. Em la chegando, entrou em coma, depois se recuperou, conversou com seus familiares, perguntou pelos companheiros e muitas outras coisas. Dias depois sua situaçao se agravou e aonteceu o que nao queriamos que acontecesse. Mas nao é isso que eu quero lhes falar, eu quero dizer é que esse companheiro nao teve oportunidade de sentir o quanto era querido e amado por seus companheiros e amigos rotarianos e com certeza por outras pessoas nao rotarianas.
Esse companheiro deu grande parte de sua vida ao Rotary de Itaboraí, assim como outros tambem o fizeram. Mas por que esse amigo nao teve a oportunidade de sentir o calor e o conforto que os seus amigos lhe queriam transmitir? Porque está se tornando uma pratica comum que os internos nao podem mais receber visitas posto que estas podem lhe trazer emoçoes capazes de consequencias mais graves. Sera que emoçoes como saber que voce é amado, é querido, voce faz falta, voce é importante só podem trazer maleficios? Esta é a minha duvida!
Neste momento, nos rotarianos estamos vivendo a mesma situaçao. Uma companheira, está internada e nos nao podemos visitá-la. Nao podemos lhe dizer o quanto ela é importante pra nos. Nao podemos lhe oferecer o nosso ombro amigo. Nao podemos dizer pra ela cara a cara: nos estamos segurando a tua mao. Estamos juntos contigo nesta hora que tu mais precisas.
Por que nao podemos fazê-lo? Porque poderia lhe causar emoçoes que só trarao maleficios. O que voce pensa a esse respeito? Estamos respeitando as ordens medicas. Essas ordens têm que ser respeitadas! Mas será que essas ordens estao corretas? Voce ja parou para questioná-las? Eu,pessoalmente, aceito e acato, mas nao concordo.
Voltando à nossa companheira. Amiga, aqui de longe, infelizmente nao podemos te dizer isto frente a frente, estamos juntos e torcendo muito pela tua rapida e perfeita recuperaçao. O teu convivio nos faz muita falta!
Antonio Gomes Lacerda
Nenhum comentário:
Postar um comentário