domingo, 9 de março de 2008

Deixem trabalhar, os cientistas!

No meio de toda essa polêmica, sou levado de volta aos tempos da inquisição e procuro ver entre os cientistas, responsáveis pelo progresso da ciência e portanto da humanidade, quem dentre eles será o próximo Giordano Bruno.
É revoltante ver pessoas, que nada sabe e nada fazem, dizendo o que os cientistas têm que e devem fazer.

A grande maioria busca ali apenas as luzes dos holofotes para a sua promoção pessoal. Essa gente nos causa mais males do que benefícios e como! Se você tem alguém na sua família que se locomove em cadeira de rodas ou que tem ponte de safena ou vai fazê-la, agradeça a esse tipo de gente que não trabalha e nem deixa os cientistas trabalharem.
Quando você faz um raios-X, uma tomografia, uma Ultra-sonografia ou qualquer outro procedimento medico, isto foi desenvolvido por um cientista. Deputados procuradores e juizes não fazem nada disto. Eles podem sim, impedir que alguém faça.

Juntos com a igreja estas pessoas são responsáveis pelo atraso da ciência desde tempos imemoriais. Galileu que o diga.

Você sabe quem foi o engenheiro ou engenheiros responsáveis pela descoberta de petróleo na bacia de Santos? Não sabe, mas você sabe que eles foram descobertos no Governo Lula. Pois bem, os políticos tentam assim, passar para a população que o responsável por isso são eles. Com isto eles garantem mais um mandato enquanto isto os técnicos ficam ralando e morrendo em alto mar como vimos agora há pouco na bacia de Campos.

Os técnicos, trabalhadores e cientistas, construtores do nosso país, morrem, enquanto aqueles que dilapidam, desfilam impunemente suas incompetências e hipocrisias.
A todos aqueles que estão envolvidos nessa interminável discussão, no Congresso e no Supremo Tribunal Federal, deixem Mayana Zats e sua equipe trabalhar e salvar vidas. Quem sabe se amanha até mesmo um dentre vocês não vai se beneficiar com esse trabalho? Muita gente espera muito de essa equipe. Quanto aos senhores, já teriam dado uma grande contribuição ao país e ao mundo.
Antonio Gomes Lacerda

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