segunda-feira, 30 de março de 2009

Oposição no comando


Publicado em 28/03/2009

A prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset (PDT), deve ter mais uma dor de cabeça com a Câmara Municipal a partir da próxima semana. É que com o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Gordo (PTdoB), por razões de saúde, quem assume o comando é o vereador Miguel Moraes (PT). Oposicionista declarado da prefeita, o petista e o colega de partido Marlos Costa foram os únicos a votarem esta semana pela rejeição das contas do Executivo, relativo ao exercício de 2007.
Antes mesmo de assumir o cargo, no qual deverá permanecer até o início do ano que vem, Moraes já avisou que agirá com rigor em relação às mensagens enviadas pelo Executivo à Câmara e que os prazos de análise das propostas serão rigorosamente cumpridos.
Segundo a assessoria de Gordo, este ainda não avisou a data exata do início da licença, mas que ela será a partir da próxima semana. Moraes avisou que manterá tudo o que foi feito por Gordo, mas alertou que a Prefeitura terá problemas.
"Fui eleito na chapa do Gordo. Tenho ótimas relações com os servidores e os demais vereadores. Mas, terei problemas com o governo. Agirei com mais rigor em relação às mensagens executivas. Quero que os prazos de análise das propostas sejam cumpridos e que elas sejam vistas por todas as comissões. A prefeita está habituada a fazer o que bem entende e não respeita as nossas normas", declarou o petista, que na legislatura passada, como segundo vice-presidente da Casa, apenas comandara as audiências públicas e algumas sessões plenárias.
Na próxima semana, Moraes apresentará projeto que equipara as gratificações dos servidores municipais ao salário-mínimo vigente no País.
"A Prefeitura diz que faz a complementação do mínimo com as gratificações de função e produtividade, mas os servidores só as recebem quando estão trabalhando. Ao ficarem doentes ou se aposentam, deixam de receber. A minha proposta incorpora as gratificações", disse.
O Fluminense

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