20/03/09 - 11h19 - Atualizado em 20/03/09 - 11h56
BB, Itaú e Bradesco subiram no ranking e estão em 3º, 4º e 5º lugares. Cálculo exclui Canadá e mostra queda no lucro de bancos americanos.
Do G1, em São Paulo
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Um cálculo divulgado nesta sexta-feira (20) pela consultoria Economatica põe os três principais bancos brasileiros - Itaú, Banco do Brasil e Bradesco - entre os cinco maiores lucros do setor em 2008 nas Américas, excluindo as instituições cananadenses.
Os bancos brasileiros mais bem colocados são o Banco do Brasil, que aparece em terceiro lugar, com lucro de US$ 3,76 bilhões, seguido imediatamente pelo Itaú, com US$ 3,34 bilhões, e pelo Bradesco, com US$ 3,26 bilhões.
As três instituições ganharam espaço em relação ao ano passado, quando nenhuma delas aparecia nas cinco primeiras posições do ranking: em 2007, o Itaú aparecia na 6ª posição, o Bradesco estava na 7ª e o Banco do Brasil, na 12ª. Isso mostra que, comparativamente, a crise afetou de forma positiva a posição dessas instituições no ranking.
Em 2007, a lista do "top 20" das Américas tinha 16 bancos americanos. No ano passado, entre os 20 bancos mais lucrativos do continente, estavam quatro bancos brasileiros, um mexicano e um chileno, além de 14 instituições americanas.
Bancos americanos
Em 2008, o maior lucro foi do banco JP Morgan, com US$ 5,6 bilhões, seguido pelo Bank of America, com US$ 4 bilhões - as duas instituições mantiveram suas posições na tabela das Américas, na comparação com o resultado de 2007.
No ano passado, as cinco primeiras posições eram de bancos americanos. Dois deles - o Wells Fargo e o Goldman Sachs - agora aparecem em posições intermediárias no ranking, enquanto o Wachovia acabou comprado pelo Wells Fargo.
Rentabilidade
No quesito rentabilidade sobre o patrimônio - que avalia o resultado do banco em comparação com seus ativos -, o BB é o mais rentável, com 32,6%, seguido pelo Bradesco, com 23,6%.
Nesse quesito, o JP Morgan e o Bank of America ficam nas últimas posições. Isso, segundo a Economatica, mostra que a "qualidade" do resultado das instituições nacionais é melhor, ainda que o resultado absoluto seja inferior.
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