Audir Santana ressalta, no entanto, que quer balizar relatório com mais informações. Álvaro Lins foi finalmente notificado nesta sexta, em seu gabinete, e pelo D.O.
Daniella Clark Do G1, no Rio
O deputado Audir Santana (PSC) - relator do processo no Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que apura a quebra de decoro de Álvaro Lins - afirmou nesta sexta-feira (13) que há indícios para o pedido de cassação de Lins.
Saiba mais
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro está sendo acusado, pelo Ministério Público Federal, de usar a estrutura da corporação que comandava para praticar os crimes de lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção.
“Existem indícios que podem suscitar uma proposta de cassação. Mas precisamos ouvir a defesa do deputado e balizar o relatório com mais discussões e informações”, informou Audir Santana.
Santana, escolhido para relatar o processo após a desistência da deputada Aparecida Gama (PMDB), não descarta a hipótese de finalizar o relatório até o dia 30 deste mês, antes do recesso parlamentar.
Finalmente notificado
Após oito tentativas frustradas, Álvaro Lins foi finalmente notificado do processo nesta sexta-feira (13), pela manhã, em seu gabinete. Segundo a assessoria de imprensa da Casa, o documento foi levado por um funcionário da Alerj e assinado pelo deputado. Mesmo que não tivesse sido encontrado, seu prazo de cinco dias úteis para se defender já começaria a correr, pois sua convocação para apresentação de defesa ao Conselho de Ética também foi publicada nesta sexta no Diário Oficial do estado. Ele tem até a próxima sexta-feira (20) para apresentar sua defesa e indicar até dez testemunhas. Caso, após o prazo de cinco dias úteis, Álvaro Lins não apresente sua defesa, o Conselho de Ética pode nomear um advogado para defendê-lo.
Reunião na próxima terça-feira
A próxima reunião do Conselho de Ética está marcada para terça-feira (17), às 11h. O presidente Paulo Melo admitiu na última quinta-feira (12) a hipótese de o conselho analisar o processo mesmo durante o recesso parlamentar. Segundo Audir Santana, o relatório, após ser apreciado pelo conselho, voltará para a mesa diretora da Alerj. Se o conselho indicar a cassação, o pedido terá que ser levado a plenário, em votação secreta. Nesse caso, mesmo que o relatório seja entregue no último dia antes do recesso, que ocorre em julho, a votação só poderá ocorrer após o plenário retomar os trabalhos. Santana foi apontado como relator após capítulos de apreensão e indefinição no Conselho de Ética. Após nenhum dos membros do conselho se oferecer para relatar o processo, a escolha da relatoria teve que ser resolvida por sorteio. A sorteada Aparecida Gama (PMDB), no entanto, pediu seu afastamento alegando conflito de interesses para assumir a função, por ser líder da bancada do PMDB na Alerj, tendo Lins como um de seus “liderados”. O corregedor Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), chegou a admitir que o medo e a apreensão influenciaram o processo de escolha de um relator para o caso Lins: “Tem muitos climas ruins. Tudo que envolve o gatilho assusta. Tem também a questão das milícias, da CPI que se inicia. Então, há realmente apreensão. Eu considero que o medo é o gigante da alma, e quem não tem medo?”
Daniella Clark Do G1, no Rio
O deputado Audir Santana (PSC) - relator do processo no Conselho de Ética da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que apura a quebra de decoro de Álvaro Lins - afirmou nesta sexta-feira (13) que há indícios para o pedido de cassação de Lins.
Saiba mais
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro está sendo acusado, pelo Ministério Público Federal, de usar a estrutura da corporação que comandava para praticar os crimes de lavagem de dinheiro, facilitação de contrabando e corrupção.
“Existem indícios que podem suscitar uma proposta de cassação. Mas precisamos ouvir a defesa do deputado e balizar o relatório com mais discussões e informações”, informou Audir Santana.
Santana, escolhido para relatar o processo após a desistência da deputada Aparecida Gama (PMDB), não descarta a hipótese de finalizar o relatório até o dia 30 deste mês, antes do recesso parlamentar.
Finalmente notificado
Após oito tentativas frustradas, Álvaro Lins foi finalmente notificado do processo nesta sexta-feira (13), pela manhã, em seu gabinete. Segundo a assessoria de imprensa da Casa, o documento foi levado por um funcionário da Alerj e assinado pelo deputado. Mesmo que não tivesse sido encontrado, seu prazo de cinco dias úteis para se defender já começaria a correr, pois sua convocação para apresentação de defesa ao Conselho de Ética também foi publicada nesta sexta no Diário Oficial do estado. Ele tem até a próxima sexta-feira (20) para apresentar sua defesa e indicar até dez testemunhas. Caso, após o prazo de cinco dias úteis, Álvaro Lins não apresente sua defesa, o Conselho de Ética pode nomear um advogado para defendê-lo.
Reunião na próxima terça-feira
A próxima reunião do Conselho de Ética está marcada para terça-feira (17), às 11h. O presidente Paulo Melo admitiu na última quinta-feira (12) a hipótese de o conselho analisar o processo mesmo durante o recesso parlamentar. Segundo Audir Santana, o relatório, após ser apreciado pelo conselho, voltará para a mesa diretora da Alerj. Se o conselho indicar a cassação, o pedido terá que ser levado a plenário, em votação secreta. Nesse caso, mesmo que o relatório seja entregue no último dia antes do recesso, que ocorre em julho, a votação só poderá ocorrer após o plenário retomar os trabalhos. Santana foi apontado como relator após capítulos de apreensão e indefinição no Conselho de Ética. Após nenhum dos membros do conselho se oferecer para relatar o processo, a escolha da relatoria teve que ser resolvida por sorteio. A sorteada Aparecida Gama (PMDB), no entanto, pediu seu afastamento alegando conflito de interesses para assumir a função, por ser líder da bancada do PMDB na Alerj, tendo Lins como um de seus “liderados”. O corregedor Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), chegou a admitir que o medo e a apreensão influenciaram o processo de escolha de um relator para o caso Lins: “Tem muitos climas ruins. Tudo que envolve o gatilho assusta. Tem também a questão das milícias, da CPI que se inicia. Então, há realmente apreensão. Eu considero que o medo é o gigante da alma, e quem não tem medo?”
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