domingo, 6 de abril de 2008

Causa espanto o temor do Palacio do Planalto caso a Policia Federal seja chamada a investigar as despesas dos seus ocuantes. A noticia sobre o vazamento dos gastos do seu antecessor tem causado um verdadeiro estrago e provocado dores de cabeça ao atual presidente e a todo o seu sequito, posto que isto poderia desencadear uma investigaçao mais profundo culminando por verificar os gastos atuais. Dizem os mais antigos que quem nao deve nao teme, entao porque o temor? A ética e o zelo com a coisa publica sempre foram bandeiras levantados pelos atuais donos do poder o que por si só já era motivo para que fosse aberto ao público os livros de contabilidade para que a palavra transparencia, atualmente em moda, nos discursos fosse enfim praticada.

Os integrantes do governo, juntos com o presidente, estao avaliando as consequencias de uma investigaçao feita pela PF. Muitos dizem que a a corporaçao poderia transformar a investigaçao num escandalo politico o que poderia vira a prejudicar a candidato do governo á sua sucessao.

Corre em voz baixa que o presidente Lula desconfia de delegados da Polícia Federal por avaliar que vários deles são movidos pela disputa política. Ha comentarios em que o presidente teria dito em em conversas reservadas, que a PF é um ninho de cobras e que é comum ver integrantes da corporação repassando dados sigilosos para prejudicar desafetos. Entre os fatos citados, comenta-se que nos ultimos tempos, três fatos o deixaram furioso com a atuação da Polícia Federal. Primeiro foi a foto de uma montanha de dinheiro - R$ 1, 75 milhão - para comprar o dossiê antitucano, na campanha da reeleição, em 2006, logo em seguida a operação da PF que derrubou o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, em maio do ano passado, e finalmente a bisbilhotagem da vida de seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá. Por essas e outras razoes tuto se faz para que a PF passe longe do Palacio e assim a poeira possa baixar. Diaante de tudo isto só nos resta pensar. Quem te viu, quem te ver!

Antonio Gomes Lacerda

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